PERDAS
 
Silenciou das palavras os sons,
adormeceram da vida os tons.
O vento soprou o tempo
e o dia escureceu.
 
Nos sentimentos, as vestes do breu.
As lágrimas livres escorrem,
única forma de aplacar
a dor que invade a alma.
Mais uma partida se faz...
 
Uma presença não
não mais presente,
tecendo as teias da saudade.
No coração de quem ficou,
um vazio imenso,
uma estranha sensação
permanece...
 
Entre o sim e o não
da realidade,
 o soluço e a prece.
 
11/10/2006
Anna Peralva
Enviado por Anna Peralva em 13/10/2006
Reeditado em 27/10/2009
Código do texto: T263794