FECHAM-SE AS CORTINAS
O ontem adormecido,
hoje, um vazio ainda indefinido.
Amanhã sem novas manhãs,
nesta hora, ora incoerente.
No palco da vida
encerra sua participação,
segue viagem
em busca de aprendizagem.
O tempo se encarrega
de fechar as cortinas,
de cerrar as retinas
num adeus sem rimas.
Emudece os versos,
os inversos, os reversos,
num momento disperso,
infinitamente doído.
Num espelho sem reflexo,
acabou o ato.
Desatou o laço,
abraçou a fantasia
nos soluços dos sonhos,
que sonhou um dia
e partiu...
Entre o passado e o presente,
ficou o futuro...SILENTE...
06/10/2006
O ontem adormecido,
hoje, um vazio ainda indefinido.
Amanhã sem novas manhãs,
nesta hora, ora incoerente.
No palco da vida
encerra sua participação,
segue viagem
em busca de aprendizagem.
O tempo se encarrega
de fechar as cortinas,
de cerrar as retinas
num adeus sem rimas.
Emudece os versos,
os inversos, os reversos,
num momento disperso,
infinitamente doído.
Num espelho sem reflexo,
acabou o ato.
Desatou o laço,
abraçou a fantasia
nos soluços dos sonhos,
que sonhou um dia
e partiu...
Entre o passado e o presente,
ficou o futuro...SILENTE...
06/10/2006