Herança eterna.

Transe...

Nem sei como

A porta não abre

Espero alguém

Faço contas do tempo

Quem olha

Pensa que sou maluco.

Não era assim

Parece que a maturidade

Joga contra o sentimento

Erro não houve

Talvez segredos...

Mas sou inocente.

A prova é cruel

Na cozinha bebo café

Na sala ligo a televisão

A distração que não vem

O palco é ali mesmo

Sentado no sofá.

Agora uma dor me invade

A cabeça já não pensa

Estou no poço

Perdido da arte

A matéria desobedece

Pego no sono sem querer

Esqueço de tudo.

Talvez tenha sido fraco

Mas o tempo não me permite

Sentir outro amor.

Condor Azul
Enviado por Condor Azul em 15/10/2006
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