SIMPLICIDADE

Sabe, seu moço!

Minha casa é pequenina

De chão de terra batida.

Lá não tem luz para iluminar,

Mas quem precisa?

Se já basta a claridade do luar.

É toda cercada de tudo verdinho,

Dá gosto até de ver

As aves ficam cochichando

Esperando o entardecer.

Uma música ressoa pelo vale afora

É o vento sussurrando sua brisa sem demora

Que vem me inspirar.

E até onde o olhar enxerga,

Olha, seu moço é tudo mesmo de causar inveja,

A paz deste lugar.

E lá atrás da montanha

Onde o sol se esconde

A luz do grande astro jorra seus últimos raios como fonte

Voltando a escurecer.

É quando eu pego a violinha

E entôo esta simples modinha

Para aquela que se foi:

“Meu bem-querer”!

Néo Costa
Enviado por Néo Costa em 05/12/2010
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