SAUDADE

Olhos vazios

anjo de chafariz

vandalizado, asa quebrada

vendo a agua jorrar pura

ante ao musgo do tempo

purificando-se

do seu catálogo de pecados

lacrimejando elegías de adeus

para estes olhos

a saudade

é um sopro de areia marinada

que ainda dói

minhalma

sem as tuas imagens

deserto

de lâminas frias

de doridas

elegias.

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Davi Cartes Alves
Enviado por Davi Cartes Alves em 05/01/2011
Reeditado em 05/01/2011
Código do texto: T2710365
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