O ENTARDECER

Não há fim

Para um entardecer risonho

Retumbante de sonhos

Não há álibis

Para a brisa cantante

Memória da tua tez

do olor desta rosa

Que retine em algum ósculo

Ressoa nos sentidos

Os sonetos dançantes

Melodia...

Agonia...

Das folhas estagnadas

Das palmeiras doidivanas

Luzes ofuscadas

Perfumes da infância que me falam

Molhados nos olhos que volteiam

A felicidade bela do escuro

Nas brincadeiras dos vôos

Haverá o pairar da tua beleza

Da minha emoção

Que invade o entardecer

Bailando com as estrelas

e contemplando o luar...

Assim és, assim serás...

Julia Rocha
Enviado por Julia Rocha em 07/02/2011
Reeditado em 07/02/2011
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