TAL VIDA TAL MORTE


A morte para mim
É algo bem natural
Quando chegar o meu fim
Espero ter um sinal

Desejo ser enterrada
Em cova rasa no chão
Quero que esqueçam o lugar
E lá não voltem mais não.

Não quero coroa de flores
Nem lágrimas de ninguém
Se não me deram em vida
Em morte não me convém

Não desejo ser um peso
Pras finanças da família
Meu velório já está pago
Quando eu morrer um dia

Se eu morrer amanhã
Trate-me do mesmo jeito
Falsidade e fingimento
É que coisa que não aceito

Tal vida tal morte
É esse meu pensamento
Aos que me amaram
O meu agradecimento.



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Poesia publicada na Ciranda "Se eu morresse amanhã" no site amoremversoeporsa.com.br , de Tere Penhabe, no dia 16/09/2006

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