Saudade

Saudade

Lembrança viva

Abraço não dado

Vontade de estar, de ser, de ter

Querer incontrolável.

Imagem vista a olhos fechados,

que vem através da memória,

anda pela casa, senta-se e sorri.

Cheiro vivo que entra pelos pulmões e escorre pelos olhos,

desce salgado pela face e mancha a blusa.

Saudade,

Lembra ausência, lembra passado.

Lembra felicidade e aconchego,

Lembra as manhãs com o sol a entrar pela janela

Lembra abraços,

Revive os sorrisos e os beijos

A saudade não morre, descansa para voltar pela manhã,

insistente como o vento gelado do inverno e sorrateira como a sombra, que vai e vem.

Antonio Gonzales
Enviado por Antonio Gonzales em 20/02/2011
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