Vida seca.

A sede que nenhuma água “mata”,

O poeta bebe vodka,

Na bebedeira a falta de sentindo ganha um sentido,

E a sua vida seca fica regada a lascívia,

Ele sente medo e saudade,

E a falta de vontade cresce,

Voltas e voltas e o lugar não modifica,

Parado e seco o poeta morre aos poucos,

Ele carrega no peito uma dor constante e diária,

Ele pede forças, mas nenhuma força surge,

Ele promete mudar, mas não consegue,

O dia a dia não passa de uma lembrança vaga,

De um passado constante e “presente”,

E a liberdade custa caro...

Ele pede perdão, mas não ha culpa,

Ele é perdoado, mas o medo permanece,

Seco e sedento ele pede água,

Mas o mar secou,

O rio esta poluído,

E o sentido permanece na falta de sentindo.

Leo Magno Mauricio
Enviado por Leo Magno Mauricio em 03/11/2006
Reeditado em 03/11/2006
Código do texto: T280752