Esse mal chamado saudade.

Arrancada da alma em seu derradeiro grito.

Sangue tirado da carne viva.

Erva daninha que corta o peito sem piedade.

Oh, como eu queria desse mal me curar!

Desejaria sair desse martírio.

E queria me livrar dessas dolorosas lembranças.

Deus, como posso eu sentir saudade de algo que nunca tive?

Pois, eis que meu peito clama por amor.

Sentimento exclusivo de poucos e desejado por tantos.

Minha alma clama por uma amizade verdadeira.

Mas, amizade verdadeira é tão rara como ouro.

E pra minha vida só resta o desconsolo de uma saudade que pulsa sem parar.

Pois, que não há amor pra mim nesse mundo.

E amizade verdadeira não tem lugar nesse vazio chamado Terra.

E o que restou pra mim?

Somente a solidão e uma estranha e indesejada saudade de coisas que nunca tive e que jamais terei.

Marcos Welber
Enviado por Marcos Welber em 05/03/2011
Código do texto: T2830432
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