Da Saudade

Talvez eu queira que você sinta falta,

Falta de mim,

E já me disseram que você quase não fala,

Fala de mim!

Mas que quando pronúncia meu nome, há um ar de nostalgia que paira na voz tremula,

Tremula de saudade!

Talvez você diga que não seja saudade, mas nessa verdade pouco consigo acreditar.

Não dá para acreditar!

Não dá para acreditar que você me esqueceu,

Não dá para aceitar que tudo já morreu,

Não quero que retorne, mas que aceite que muito aconteceu,

E pensar que entre nós nada aconteceu é mentir para a própria alma!

E como poça de água no deserto o amor secou!

Eu sempre me garanti muito mais do que você!

Eu sempre fui forte, muito mais eu do que você!

Mas você sempre soube, eu sempre soube.

Eu sempre soube que seria assim,

Eu sempre soube como seria o nosso fim,

Eu só não sabia que seria tão cedo.

Eu não sabia que doeria tanto...

Igor Improta
Enviado por Igor Improta em 28/03/2011
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