Por Onde Andas?
Eu gritei, chamei por ti
Tantas vezes quanto pude...
Você não ouviu, minhas forças
se esvairam aos poucos
Eu chorei, esperando um sinal
nada pude ver ao horizonte
longínquo desse sentir
E os sonhos se desvaneceram
Numa espera sem fim
Fiquei aqui paralizada
petrificada pelo medo
de talvez te perder
Os dedos gélidos como
a ceifeira sem piedade
evidenciavam a angústia
presente em meu ser
E assim continuei... num
rompante tudo se calou
O céu perdeu sua luz
e você não mais voltou...