O TEMPO NÃO PARÁ.
De repente, o passado lança-se sobre o presente.
Nossas mãos entrelaçadas,
Busco quem eu fui anteriormente.
O tempo passou, já não existe “a gente”.
Nunca mais a inocência infante.
A inconstância da puberdade.
A rebeldia por quase nada.
Teus sorrisos, teus olhares ardentes.
Resta-me a saudade orvalhando na mente,
Lembranças da mocidade, no divã da maturidade.