INALTERADO

Inalteradamente dorme em meu peito

A mesma saudade de outrora.

Inalteradamente teu rosto figura em meu pensar

O mesmo bálsamo, a mesma lembrança terna.

Na promiscuidade do meu pensamento

Dorme a gélida e calejada saudade.

Tantos anos partistes, enfim,

Aturdidos sonhos deixastes em mim

Inalteradamente, todos os dias,

Ainda habitas em mim...

Castro Antares
Enviado por Castro Antares em 07/07/2011
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