SUSPIRANDO SAUDADES

Suspiro saudades na noite hibernal,

Quando o brado do vento assopra o quintal.

Na gélida noite a alma tece sonhos,

Enquanto nos cântaros choram flores tristonhas!

Pensares nostálgicos que faz vicejar

Em níveos olhares, doçura invulgar!

Aquietam as falenas os seus vôos mansamente,

No acalanto e no mimo dos ninhos calientes.

No compasso do tempo as estrelas fugazes,

Faíscam seus brilhos enfeitando os luares!

O amor acontece pleno em diademas,

Indiferente às intempéries, perpetuando o tema.

As ondas do vento gélido na madrugada vazia

Contrasta com o acolhimento, mudando a geografia.

Antenor Rosalino
Enviado por Antenor Rosalino em 09/07/2011
Código do texto: T3084748
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