De olhar-me no espelho
E descobrir que através das rugas
Que sulcam a face, ainda existe vida
De olhar o relógio do Cosmo
Não sentir a divisão do tempo
Mistura do passado e presente
Sem aspirações do futuro
De não olhar para o caminho
Pois ele se tornou conhecido
Palmilhado e não vivido
E assim, se passa a vida
Sem saber se faltou tempo
Ou não quis viver o tempo.

 
verita
Enviado por verita em 20/07/2011
Código do texto: T3106926
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