Perfídia
Doce como um sonho,
seu sabor púdico, me encantou,
quando pela primeira vez
sua voz doce de menina, me comprimentou.
Eu não entendia aquela situação,
meu pensamento ia longe,
desespero no rosto, foi a emoção
que explicitou minha timidez também pelas mãos.
Ao olhar para baixo,
percebia o sustentar do seu corpo
apenas pelas pontas-dos-pés no chão
para abraçar-me com uma "certa" sustentação.
Sua atenção, me atraía,
seu perfil burlava as barreiras
que meu bom-senso insistia
alimentar, temendo sua perfídia.