Velho ribeirão,
Refúgio de momentos de descobertas.
Meu recanto de indagações, de viagens longínquas.
O pensamento voava solto,
Solto como a liberdade das folhas de outono
açoitadas pelo vento, bailando sobre a preguiçosa correnteza.
Eu desejava ser aquela água deslizando sobre as pedras lodosas,
com seu suave cantarolar, sem destino determinado
nem hora pra chegar.
Velho ribeirão, meu lugar preferido, confidente das minhas pseudo- aventuras, literalmente me transportava... Não sei pra onde!
Lembro-me bem de como voava nas asas daquela invejável liberdade!