Mil maneiras de fingir.

A gente pode fingir que não há nada de errado.

Que em meio a todas as coisas não há você.

A gente pode inventar mil maneiras de esquecer.

Que em todas as coisas, entre, há você.

Mas parece não perceber,

e quam sabe acostumou com a mentira que meus olhos dizem.

E ao ver-te são outros os tons de cinzas perdidos.

Em muitas coisas, e junto àquelas que sobraram, há você.

Ainda que perdido..

Ainda que desvanecido..

Entre rosas e espinhos.. sempre houve!

E até quando haverá?

Tatiana Marques (Tath)
Enviado por Tatiana Marques (Tath) em 06/08/2011
Código do texto: T3143175
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