CALOU-SE...


Alma que suspira inquieta
quando os sonhos se calam,
no olhar disperso do poeta
ilusões desfeitas nada falam!

Silêncio abafou a inspiração
de um romântico sonhador...
Tristeza trincou seu coração
que agora pranteia por amor!

E o trovador navega perdido...
Não encontra a palavra certa
para dizer quanto tem sofrido,
pois no peito, saudade aperta...

Trancou-se num tempo sem poesia
aguardando o florir da primavera.
Calou-se... Fingir não mais podia!


15/08/2011



Anna Peralva
Enviado por Anna Peralva em 30/08/2011
Código do texto: T3190411