Quando o Sol se despede do mar.

Olho para estas ondas se quebrando,

Como folhas secas levadas pelo vento.

Penso em você com todos meus encantos

No Pôr de Sol que assiste este lamento.

Como pode esta saudade ainda sangrar,

Neste peito onde morava nosso amor?

Mas ela vive entrelaçada nas lembranças

Que em minha poesia canto com fervor.

Instante de lamentação na desconstrução

Dos sentimentos que outrora concebia,

Desta relação de quereres em emoção

Que agora frágeis morrem na tarde fria.

Então cai a Lua Cheia sobre o mar

Divina luz que vem beijar a mãe Terra

Num infinito Céu de estrelas a brilhar

Neste vazio que em meu peito encerra.

Toninho.

05/09/2011

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Toninhobira
Enviado por Toninhobira em 10/09/2011
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