Valsa e saudade

O dourado veste velhos candelabros,
dobras de um tempo que a magia levou,
o velho clube com valsas e sussuros,
com a verdadeira poesia um dia ficou

Nunca as paredes da história trarão,
a inocente malícia de um singelo olhar,
nem as baladas mais tristes dirão,
o que é com a antiga saudade bailar...

Não sabem os dias que ficaram,
e nunca saberão da geografia da vida,
das velhas alegrias que retrataram,
o tempo encobre na longa avenida...

Ficam retalhos, sim, pedaços lá atrás,
apenas nos é permitido sonhar,
a outros se dito, é um sonho fugaz,
se fosse buscado, o eterno sonhar!

Malgaxe

 

 

Malgaxe
Enviado por Malgaxe em 02/10/2011
Código do texto: T3254073
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.