Saudade

É de corpo inválido que o animo explode

De forma intangivel, bem inalterável.

É de curvas surreais iguais a um molde,

Contudo infalivel como um espetáculo,

Que o espetáculo há de se tornar forte.

Caminhei nesta estrada de terra branca,

Alí acerólas e quixabas colhia,

Pouca carne de bode mas carne branda,

O que restava da terra nordestina.

O que restava da fé por uma santa.

Eu hei de contar para a minha saudade:

Por que fizestes coisa tal, individuo?

Achas que eu teria essa habilidade

De conseguir esquecer tudo o que vivo,

E também do que vivi na mocidade?

Breno Leal
Enviado por Breno Leal em 11/10/2011
Código do texto: T3269576
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