Não há um rio
 
 
Não há um rio...
É apenas a chuva fria
Desenhando caminhos pelo rosto,
Caminhos de meu desgoto.
 
Não há um livro a ser escrito e descrito...
No instante que fico sozinho
Meditando sua falta
Em minhas vontades.
 
Não há poesia que se possa recompor, exceto agora
Em que a tarde declama com amor as suas saudades.
Mesmo assim não há alivio...
Você já foi embora...!
 
Talvez, por isso a gaivota deixe a praia...
Talvez, por isso o barco parta vazio...
O celular fique molhado e calado,
Um guarda-chuva não faça sentido com o frio.
 
De Magela E Carmem Teresa Elias

Carmem Teresa Elias e De Magela
Enviado por Carmem Teresa Elias em 28/10/2011
Código do texto: T3303251
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