REFRIGÉRIO À ALMA (Sandra Ribeiro)
 
Dias nublados, noites cansadas.
Eternas tristezas na alma marcadas
Ferida que abre, sangrando qual dor...
Sem hesitação, deixando lacuna
Partiu alicerce, rompendo coluna
A morte que chega sem pedir favor...
 
Recolhe o pai, ignorando a menina
Apaga-se o sol, rompendo a neblina
Sequer perguntou se havia o amor...
Mulher que chorou pelo laço rompido
Lastima na vida pelo mal sofrido
Em luto, a família rasgou-se em dor...
 
Em noites que lágrima insiste em cair
Procura a menina razão para seguir
Virtual ou real, quer em tudo mudar...
Achou-se o amigo que um anjo mandou
Coração da pequena, assim consolou
Chegou-se o tempo da página virar.



( Esta é uma obra de ficção, baseado apenas em imagens do cotidiano)

Sandra Ribeiro SP
Enviado por Sandra Ribeiro SP em 05/12/2011
Reeditado em 07/12/2011
Código do texto: T3373494
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