2º Poema para uma namorada que inventei

Quando a luz se empina

E a noite se despenha no

deleite enlouquecedor

Do silêncio inconcebível

Não és coisa nem saudade.

És

o imaginário do meu imaginário

o sono da minha insónia

flecha cravada na minha vida secreta

Manuel C. Amor

Janeiro 2007