Triste espera

Quantos planos marcados
Enumeras noites esperando
Meu quarto e uma janela para mundo
Além mar estava a solidão
Deste lado ansiedade e espera
Busco relembrar o passado
Quando buscavamos um ao outro em palavras
Hoje sou exatamente como outrora
Penso e repenso o passado
Trago diante dos meus olhos imagens desejadas
Promessas que agora o vento levou
Onde está você?
Onde deixei de sonhar?
Onde está a razão e lucidez?
Quanto tempo posso esperar?
Não queria dizer...
Mas sou obrigada deixar nídidas linhas
Elucidando que nada mais espero, a não ser perder-me nas promessas do passado e no presente esquecer...o futuro.

Cláudia Aparecida Franco de Oliveira
Itirapina,12 de janeiro de 2012
São Paulo