O retorno de tua viagem
Vejo-a partindo no longínquo horizonte
Que por de trás daquelas nuvens espessas
Meus olhos iam te perdendo a cada instante
E a cada instante eu desejava seu regresso
Em meio a ansiedade de meu amor por ti
Esperava-te a cada dia
Dia que se atrevia estagnar no tempo
No desejo de ofender-me em deboches infames
Brincara comigo como se fosse marionete sem cordas
Sem cordas,
Sem graça,
Sem você...
E sem você passaria mais alguns dias
Dias que se tornavam eternidades
Eternidades que se tornavam infinitos milésimos
Ai de mim esse peito que dói
Que numa agonia saudosista
Meu coração em mosaico,
Se cansa de ser somente um coração partido
Ah minha flor,
Volte depressa pois meu eu se sente vazio,
Na falta da tua presença.
E sem você não tenho capacidade para viver,
Eu fico a te esperar na beirada daquele cais
Assim desejo que no longínquo horizonte,
Apareças de volta pra mim...