QUANDO

QUANDO DEMORAS,

vai-se o tempo...

vem-se o vento...

QUANDO DEMORAS,

sou tão pálida

tão frágil, sem frescor

QUANDO DEMORAS,

a morte se faz lembrar

e um imenso pranto

começa a transbordar

QUANDO DEMORAS,

é inexprimível a dor

incalculável a saudade

num vácuo espaçoso a me açoitar

e revejo a todo instante

a tua imagem que se faz lembrar

Lúcia Alves
Enviado por Lúcia Alves em 21/02/2012
Código do texto: T3510782