Um resto de saudade

Nunca o silêncio

fora tão mudo na alma.

Tropeçando

naquela reservada escuridão

buscava-se ainda calma

para enfrentar aquele mundo

cheio de medo

e de paixão.

Enquanto a chuva caia

distraidamente

sem querer acordava

um resto de saudade.

Diulinda Garcia

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Diulinda Garcia de Medeiros
Enviado por Diulinda Garcia de Medeiros em 07/03/2012
Reeditado em 17/03/2014
Código do texto: T3540928
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