NOCAUTEADA

Quando a saudade me aperta

Eu aperto o travesseiro

A minha cama deserta

Mais parece um formigueiro.

Rolo insone o tempo inteiro

Viro pra lá e pra cá

Queria sentir teu cheiro

E amanheço no sofá.

O olhar esbugalhado

Perrengue de fazer dó

Por nada foi amparado

Meu sofrimento de Jó.

ANJA PERALTA
Enviado por ANJA PERALTA em 30/03/2012
Código do texto: T3585747
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