NOITES TRISTES

NOITES TRISTES 12/05/98

Na penumbra das intermináveis noites tristes

Vi-me diante de mim sem poder reagir.

As amigas desconhecidas pouco disse

Por não saber dizer o que queria ouvir

Lua entorpecente que me leva as lágrimas

Tira do meu peito as lembranças e as marcas

Outrora antes do agora foi bom sem ser

Doce ilusão que complementa meu ego

Jogo do amor que só me faz sofrer

Vontade reprimida de não ter o que quero

Sensação esquecida de saber que perco quando erro

Quem sabe saberei um dia dizer o que não sei

Quem sabe terei ao lado aquela a quem amigo me mostrei.

FERNANDES OLIVEIRA CERQUEIRA

Poeta Fernandes
Enviado por Poeta Fernandes em 02/02/2007
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