O VENTO DA MADRUGADA

O vento da madrugada na minha janela vem bater.

O vento da madrugada parece que gosta de me ver sofrer.

Ele chega pra me judiar.

O vento gosta de me ver chorar.

Começo a lembrar da luz do seu olhar.

Da sua boca que eu gosto de beijar.

De seu corpo que eu gosto tanto de me colar.

Vento, já que me traz tormento por que não procura me trazer alento?

Você que anda mais rápido que o pensamento busca o meu amado.

Coloca-o aqui do meu lado.

Então a madrugada não mais me porá medo.

Vento, você conhece meu segredo.

Sabe que distante mora o homem que me adora.

E eu também o quero tanto.

Quero-o aqui comigo agora.

Quero a me beijar loucamente.

A me estreitar nos braços doidamente.

Vento, por favor, seja clemente.

SONIA DELSIN
Enviado por SONIA DELSIN em 08/02/2007
Reeditado em 02/04/2011
Código do texto: T373728
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