O VULTO

O Vulto

Estava a contemplar o céu,

Quando avistei um VULTO bem difuso,

Veio chegando devagar,

Com os braços abertos ao abraço.

Reconheci naquele instante,

Minha meiga mãe com seu sorriso farto,

Abraçou-me, beijou-me, enlaçou-me

E com suas mãos alisou-me a face,

Falava para mim, eu não entendia,

A doce voz daquele anjo querubim,

Talvez dissesse pobre filho,

Não chores a falta que sentes de mim.

Estou muito bem em minha morada,

Virei sempre visitar-te em doces sonhos,

E dá aos teus amigos o que te dei.

Amizade, calor e amores risonhos.

Antonio Tavares de Lima
Enviado por Antonio Tavares de Lima em 20/07/2012
Reeditado em 25/10/2012
Código do texto: T3788208
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