Quando a Saudade é Absurda

Saudade.

Medo.

Vontade...

Sinto um vazio que preenche o meu peito.

Uma absurda saudade que lateja os meus sentidos.

Sufoco os gemidos,respiro devagar,me atiro naquela mesma noite...

Sem sentido,respiro o ar que roubaram dos teus pulmões,reparto contigo o que de ti ficou...

Penso,reviro a minha alma,a minha calma...

Você partiu.

Os tiros,os meus atiros sobre o teu corpo frio...

Que gélida a tua mão...

Em vão,tentava esquentá-la,amornando a dor que já havia me diluído...

Absurda saudade,vá para um canto qualquer!

Preciso respirar um leve ar de mulher,que vive em mim.

Luciane Lopes
Enviado por Luciane Lopes em 14/02/2007
Código do texto: T381464
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