Saudade

Saudade dói, não há porque esconder

Pois quem a causa está distante

Mas se aperta, sinto que vou morrer

Consolo é poder olhar o seu retrato

Devaneios que me tiram do presente

Neste jardim das delícias oculto o fato

Maldade é a volta ficar na promessa

Fria, Insensível, cheia de manha

Adia a chegada, adia e não tem pressa

Saudade se alimenta de veneno

De crueldade, é insensível ao sofrimento

E nada faz por um clima mais ameno.

Silvio vidal
Enviado por Silvio vidal em 22/02/2007
Reeditado em 20/06/2007
Código do texto: T389265