Aniquilado.

Capto as informações luminosas, e não vejo...

Meu cérebro nem sabe, que enxerga...Eu choro.

Eu sinto, eu amo, e sigo...O destino final de mim...

Eu saudo o dia, sem fé, e anarquizo a vida.

A vida é imensa, e diminuta, ao mesmo tempo.

Isso se aloja dentro de cada micron orgânico: Tudo.

A vez da alma é esperar, e esperar, e chegar...

Chegar no ponto em que a lebre, ou a tartaruga chegaram.

Chego à luz, e isso é biológico, transcendental, e mui fenomenal.

Ser fenomenal, é assim um código, para ser decifrado...

Vamos nesse vai e vem da natureza ditadora...

Ela ficou dispersa, a ser descoberta, a ser violada...

E sem esperança, eu ainda ignoro o viver...

Eu uso um cobertor, hoje, que me imudece e castra.

Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 23/10/2012
Código do texto: T3947543
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