Para sempre Olímpico



A nova arena é realidade
Palco de novas conquistas
Daquelas que o velho invade
Como laço de amizade

Não é fanatismo, é devoção
Com o Grêmio tudo é renovável
Onde estiveres, etérea imensidão
Teu solo generoso será louvável

Aqui fomos ao mundo e a tudo
Que pudemos ver e sentir
E pelas três cores sou mudo
Quando da geral gritei e vivi

Coro de cinquenta mil que soam
Frenesi matreiro em mantos
São picos de amor que ecoam
Em lágrimas por ti, de cântaros

Largo dos campeões aflora o berço
Deste peito azul que te recorda
De punhos cerrados avante a meta
Tempos que lá assistia resta o lenço
Bagual ou xiru consola e acorda
Remete a luz histórica que se fez fenda

São os louros do monumental que vejo
E fulgurarão sempre em minha memória
Olímpico velho de guerra te invejo
Pois será imortalizado em glória

Esperança mais um prêmio que fica
Do símbolo deste pavilhão liberto
Sentimento gremista louco que gira
Em pira, ó Lara e tantos confesso
Quisera sexagenário mirar-te e peço
Transfira e alegra, me tenha de perto...


Para sempre... estádio Olímpico Monumental, Porto Alegre, RS, Brasil, 1954-2012
Adam Poth
Enviado por Adam Poth em 07/11/2012
Código do texto: T3973976
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