Ah, minha mãe...

Mãe!

Quanta falta me fazes...

Até as broncas, que eram muitas

Não as tenho mais...

Meus bons e maus momentos

Contigo eram compartilhados

E lá vinham palavras de alento...

Minha labuta diária

Eu também as dividia

Mas quis Deus te levar

Naquele dia.

Muita coisa deixei de dizer...

Poucas coisas te ofertei

E sempre tive tanto

A tempo, e à hora.

Estive em ti, por nove meses

E, por anos, a ti sempre retornei

Cobraste-me, tão somente e no entanto

Dignidade, juízo, decência...

Amor incondicional pela família

E com os filhos, paciência.

Levarei para a vida tuas lições,

Mãe assim, todos querem por perto

Mulher sábia, decente, forte

Transparente em emoções

Sem reclamar da própria sorte.

Hei de ensinar também aos filhos

O respeito, caridade e valor

Como sempre ensinaste aos teus

Com energia, fé e infinito amor.

13/12/2009

Luzia Avellar
Enviado por Luzia Avellar em 03/12/2012
Reeditado em 03/12/2012
Código do texto: T4017784
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