A CIDADEZINHA

Faz tanto tempo, que nem sei o certo,

Que deixei a cidade pequenina,

Botão de rosa, preso a uma colina,

O mundo ao longe, mas o céu tão perto.

Nas frias manhãs, era uma menina

Colhendo beijos pelo campo aberto,

Pondo ilusões de amor, no tempo incerto,

Olhos cheios de cromos de neblina.

Seus dias calmos de um viver risonho

Tinham risos de luz, cravos de sonho,

Gorjeios de sorrisos de bondade.

Guardei-a, comovido, na lembrança,

Como gota de orvalho, ainda criança,

Brincando na emoção de uma saudade.

Poesia fornecida pelo blog da Casa do Poeta de Campinas que incentiva os novos poetas e valoriza a poesia.

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Camilo Guimarães- da Casa do Poeta de Campinas
Enviado por J R em 12/12/2012
Reeditado em 04/01/2014
Código do texto: T4031766
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