Dia da saudade

Dias sem fim
ando como se caminhasse no espaço
sem rumo ... sem esperas, pois não virás
e assim minha vida vai passando sem abraço

Noites longas
vazias ... sinto teus passos
o teu cheiro ... tuas mãos
e assim vou divagando meus cansaços

Eis que surge uma luz
num túnel imenso um pouco escuro, breu
e lá no fundo teu vulto que chama por mim
tudo que passastes amor, mas sempre fui teu.

Acordei daquele sonho
que era tão real estava feliz risonha
pois ali estavas ... como partistes
naquele dia de setembro, mas com
um sol tristonho ...

= Maria Eduarda =