O PORTO DA SOLIDÃO


Voce foi meu porto,o meu porto de areia,
foi a minha iara e a minha sereia,
saudade, megulhando na imensidão...
Olhando as ondas, são grinaldas do mar,
belos sons, que rimas com luzes do luar,
como consigo ouvir sua voz, nessa solidão?

Voce foi, meu mais belo, meu sonhado veleiro,
mas que acabou naufragando no travesseiro,
foi o ponto final, a última palavra da canção...
No trajeto de minha vida, se foi, afundou,
uma história que com meu viver, nunca rimou,
com as águas, com as dores de um coração...

Nesse porto tão deserto, ainda vejo seu rosto,
um símbolo triste, de uma faze de desgosto,
que os olhos nas águas, conseguem avistar...
Junto da imagem, de um solitário navio,
e ouvindo do vento, um lamentoso assobio,
que veio com o regato, em minha vida desaguar...


GIL DE OLIVE
Enviado por GIL DE OLIVE em 24/12/2012
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