AS CORES DA INFÂNCIA

Que manhãs de alegria,

E que noites de tranquilidade

Rimaram os versos livres da poesia

Que cresceu comigo desde a tenra idade!

Como é bom o direito de ser criança,

E de cultivar o pomar da esperança

Em terras fertilizadas com a beleza,

Ainda que o sonho não amadureça!

Quanto sonho ardente, risonho e inocente,

Sonho que é só emoção, que nada entende,

Porque no sonho não há o crivo da razão,

Nem limite de expressão, tamanho ou duração!

Nas noites em que meu olhar está distante de tudo,

A imaginação voa longe, e se perde na distância...

Recria na tela fria e escura dos céus em luto

As cores quentes e claras da infância!

As estrelas reluzem nessas noites de paz,

Tanta luz assim o tempo não apagaria jamais;

Como é bom manter florido o jardim da infância,

E reviver o tempo colorido de criança!

Carlos Henrique Pereira Maia
Enviado por Carlos Henrique Pereira Maia em 03/03/2013
Reeditado em 31/10/2013
Código do texto: T4170090
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