PINGOS DA SAUDADE

Quais as queixas que te fiz

Se as não sei, não sou de aço.

Sou seu dogue, pois me diz,

O que desejas, que eu te faço.

Venhas ver o teu quasímodo

Com pavor de que me vais fugir.

Se me chamas, ao seu modo

Verões e outros verões irão surgir.

Tapas ou beijos, quem esquece?

São carinhos que se afagam

Pra ver no amor o que acontece.

Vazantes do olhar, gotas a verter.

São lamúrias que me afogam,

Nos pingos da saudade de te ver.

13/03/2007.

Júlio Sampietro
Enviado por Júlio Sampietro em 18/03/2007
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