Saudade

Olhando este céu de azul profundo,
Meu peito se aperta de saudade,
E ponho-me a pensar em cada segundo,
Que sofres na distância do teu lar.

Lá fora, brada o vento, geme e chora.
Teu corpo  quero tanto abraçar;
E relembrar momentos de outrora,
Que a noite traz num doce sussurra.

Quisera nesta noite calma e fria,
Vencer esta distância que separa,
As nossas almas cheias de saudade,
E, nos abraçar num misto de alegria.