RUPTURA

lisieux

Sempre que sais, bates a porta

fazes bico

eu fico com um buraco no meu peito...

E não tem jeito, o olhar se turva,

a água escorre

e quase morre a minha alma de desgosto...

E tu tens gosto de fazer sofrer assim

a tua Flor, que tanto quer fazer-te bem?

Ela é refém do teu desejo e não se cansa

de ser criança e de sonhar doce futuro...

Por isso juro, eu não quis brigar contigo!

E eu te digo, "me perdoa, meu amado".

Volta pro lado da poeta que te ama

e que te chama

lá dos cantos do passado...

BH - 12.03.07

lisieux
Enviado por lisieux em 19/03/2007
Código do texto: T418367