Da cor canela

Da cor canela

Olhos de ilusão, cor âmbar saudade, suavidade paixão.

Canto dos cantos.

Moldura que emoldura minha mente, subseqüente envolvente.

Crinas ao vento pensamentos absortas, riso inocente.

Choro de viola, acordes de um violão.

Canta a morena que encanta o sertão.

Suavidade em vida encantando meu coração, nas agruras da terra deste rincão.

Olhos de luz boca de sedução.

Canta e encanta o caboclo do sertão.

Olhos ausentes inocentes, chamas flamejantes.

Entorpecem a mente aceno de mão.

Mulher cor canela em sua cidadela faz pulsar forte coração.

O caboclo revira no leito.

Contrafeito o peito desassossega pensamentos.

Busca esquecimento ao luar ao relento.

Noite entretenimento

Céu sem estrelas padecimento.

Cachoeiras vertem das rochas levando colorido solitário.

Canção de uma nota só.

Esplendorosa grandiosa aquece o peito.

Afagos na alma limiar da paixão.

Olhos de ilusão cor âmbar

Choro de viola, acordes de violão.

Olhos de luz boca de sedução

Mulher cor canela penetrou na alma

Pelas fendas do coração.

Amantino Silva 14/11/2009