CHEIRO

De onde vem o cheirinho de mato

recordando as angústias de um tempo passado?

De onde vem o cheirinho das flores

trazendo à tona pesados amores?

O cheiro isala do fundo da mente,

tão de repente, constantemente

e deixa contente a gente que é gente,

a gente que sofre, a gente que ama.

O cheiro isala do fundo da mente,

tão de repente, constantemente

e entristece quem não teve amor,

quem procurou gente e nunca achou.

Um cheiro cheiroso, tão doloroso,

até mesmo gostoso, pois nos embala

num tempo contente, num tempo semente,

constantemente, brotando prá gente

jamais esquecer...

03/01/1980 2:35

sonia dezute
Enviado por sonia dezute em 20/03/2013
Reeditado em 30/03/2013
Código do texto: T4198916
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