INFINDA SAUDADE


Do outro lado da minha saudade,
Mora uma boca que esparrama
Nos meus dias, o pujante desejo
De tê-la  toda minha.
Do outro lado da minha saudade,
Grita sem siso um querer, que
Dorme á beira de uma tez sedenta,
Fugidía dos meus dias...
Do outro lado da minha saudade,
Vejo  tuas  mãos  fugir  do meu
Corpo  mal  dormido,  pela a
Ausência dos afagos idos...
Do outro lado da minha saudade,
Vejo teus lábios daninhos a dilatar
Meus pensamentos   mais íntimos;
A sussurrar em ais infindos.




 






Vantuilo Gonçalves
Enviado por Vantuilo Gonçalves em 07/05/2013
Reeditado em 07/05/2013
Código do texto: T4278263
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