Paranoia

Estou parando no tempo.

Nada mais tem seu devido sentido.

As cores daltonizadas me confundem ainda mais,

e essa falta de você é uma angustiante tortura.

Eu olho para fora e não vejo nada.

O vento já te carregou e eu nem percebi,

e mesmo que eu me assuste com essa paranoia,

as coisas se tornam tão naturais que parece tudo muito normal.

Eu preciso fugir desse contexto,

pois já não consigo mais viver dentro de mim

por que todo cheiro que sinto é do seu perfume madeira

e toda rua que ando é a nossa "esquina".

Disfarço um pouco mas me sinto só

e seu nome é um grito preso na garganta,

tipo sonhos malucos de medo

que a gente sai correndo e cai do nada,

e acorda chorando sem saber por que...

Me derramo de amor e de melancolia

bipolaridade não é fácil de se lidar

mas me diga que te convenci

e volte pra mim continuar a te amar...

Aline Grutgem
Enviado por Aline Grutgem em 13/06/2013
Reeditado em 13/06/2013
Código do texto: T4340527
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.